MEMÓRIA E IDENTIDADE PAULISTANA
“...mais de 3.000 pessoas passaram pela Pinacoteca do Estado, que costuma atrair, aos sábados, um público de cerca de 1.700 viitantes. Do lado de fora, o artista Paulo von Poser desenhava o prédio e os curiosos que se aproximavam para ver seu trabalho. Entusiasmado, disse que nunca viu ‘tanta gente junta.‘
‘A cidade implora por esse tipo de evento, há uma grande demanda. Está na cara que a Virada já pegou‘, comemorou o artista plástico, comparando o evento à Noite dos Museus que acontece no verão de Berlim.
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Na praça Roosevelt, os dois palcos do Espaço dos Satyros tiveram sessões lotadas. Odiretor de teatro Rodolfo García Vazquez disse que, apesar de estar acortumado com ‘viradas‘ - como as 78 horas non-stop das Satyrianas, cuja última edção foi em setembro - e com as festas do lugar, que costumam adentrar a madrugada, o perfil do público havia mudado ‘Está a cara de São Paulo, com toda essa mistura de tribos’, disse.”
Ano: 2005 Autor: Gabriela Logman Fonte: Folha Cotidiano
-sobre a primeira virada cultural de São Paulo